No Brasil e em São Caetano, defendemos um projeto independente dos acordos com o centrão!
Estamos no final do ano e está chegando a hora das eleições da Presidência da Câmara de Vereadores aqui em São Caetano e da Câmara dos Deputados lá em Brasília. Aqui estão alguns reflexões sobre a disputa lá e cá.
7 dez 2022, 11:56 Tempo de leitura: 2 minutos, 46 segundosEstamos no final do ano e está chegando a hora das eleições da Presidência da Câmara de Vereadores aqui em São Caetano e da Câmara dos Deputados lá em Brasília. Aqui estão alguns reflexões sobre a disputa lá e cá.
1- A bancada do PSOL na Câmara decidiu não apoiar a candidatura de Lira (PP-AL), posição diferente da adotada por outros partidos que fazem parte da coligação que elegeu Lula como PT, PV, PCdoB e PSB. Está CORRETA a posição da nossa bancada federal, Lira foi a sustentação do Bolsonaro e do bolsonarismo, engavetou diversos pedidos de impeachment, desrespeitou o Regimento da Casa para aprovar a autonomia do Banco Central, o congelamento de salário de servidores públicos, a privatização da Eletrobrás, o desmonte ambiental e perseguiu parlamentares do PSOL como Glauber. Lira ainda é um dos principais responsáveis pelo toma lá da cá institucionalizado que é o Orçamento Secreto. O PSOL nasceu para dizer que é possível ser diferente, que não precisamos nos render a miséria do possível e a lógica da pequena política dos acordos do parlamento. Uma vitória “tática” hoje arma uma derrota estratégica no futuro. Derrotar o bolsonarismo vai precisar de enfrentamento e não de pactuação com quem o sustenta.
2- Aqui, os corredores da Câmara começam a se agitar pela eleição da Presidência da Câmara. Os nomes que saem na mídia são de Tite Campanella (Cidadania), Daniel Córdoba (PSDB) ou Marcel Munhoz (Cidadania), todos da base do governo Auricchio. Na prática, o que se disputam são nomes porque o projeto é o mesmo: um Executivo superpoderoso que centraliza todas as decisões e faz da Câmara um mero puxadinho. Os projetos são enviados a toque de caixa, aprovados no mesmo ritmo e não há nenhum espaço para discussão com as vereadores e vereadores e muito menos com a sociedade. Esse é o “estilo” de gestão do Auricchio.
3- Por isso, seremos candidatas a presidência da Câmara para denunciar essa lógica mas também para apresentar um programa que mostre que não precisamos aceitar, aqui também, a miséria do possível. Por isso, essas são algumas propostas para a Câmara de São Caetano:
3.1 A criação da Tribuna Livre.
3.2 Criação de uma estrutura institucional de combate ao machismo dos parlamentares (já são incontáveis os casos de machismo que sofremos semana após semana de parlamentares da direita)
3.3 Comissões temáticas que realmente funcionem e façam audiências constantes com os movimentos sociais.
3.4 Que que todo projeto do Prefeito seja precedido de um amplo debate com a sociedade e não seja aprovado a toque de caixa.
3.5 Ampliação radical do número de Audiências Públicas.
3.6 Chega de blindar os secretários, aprovação de requerimentos de informação e convocações dos secretários.
3.7 Fim da reeleição do Presidente da Câmara.
3.8 Creches na Câmara para receber as mães nos dias de atividade.
3.9 Orçamento da Câmara Participativo.
3.10. Maioria de mulheres nos cargos de livre nomeação da presidência.