O governador Tarcísio aprovou na ALESP, sob forte repressão aos estudantes e sem qualquer diálogo com os profissionais da educação, a criação das escolas cívico-militares no estado de São Paulo. Agora, Auricchio, Tite e sua turma querem trazer esse modelo falido para São Caetano. Por isso, nós somos contra!
As escolas cívico-militares são um retrocesso que remontam a Ditadura Militar e servem para deslocar recursos da pasta da educação para a Segurança Pública. As regras no Paraná, onde o modelo foi implementado, são baseadas em uma visão conservadora de controlar os corpos, roupas e costumes das e dos estudantes. Além disso, colocar policiais da reserva para atuar em escolas não têm qualquer comprovação científica dos resultados. No Paraná, o SAEB, indicador que mede o desempenho em português e matemática, cresceu 4 vezes mais nas escolas civis do que nas militares.
Além disso, escolas civis com bom investimento e qualidade de trabalho para profissionais da educação tem impacto maior do que as militares, como acontece com os Institutos Federais e o nosso Alcina. Por fim, com a crescente onda de racismo e violência de gênero nas escolas municipais, a saída é mais democracia, uma educação mais crítica, baseada no diálogo, com mais autonomia e não na ordem militar que silencia esses debates.
Por tudo isso, somos CONTRA a Criação de uma escola cívico-militar em São Caetano do Sul!